quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Algumas definições


Ø  Classificação do uso de drogas segundo a organização mundial de saúde
·    Uso na vida: o uso de droga pelo menos uma vez na vida.
·    Uso no ano: o uso de droga pelo menos uma vez nos últimos doze meses.
·    Uso recente ou no mês: o uso de droga pelo menos uma vez nos últimos 30 dias.
·    Uso freqüente: uso de droga seis ou mais vezes nos últimos 30 dias.
·    Uso de risco: padrão de uso que implica alto risco de dano à saúde física ou mental do usuário, mas que ainda não resultou em doença orgânica ou psicológica.
·    Uso prejudicial: padrão de uso que já está causando dano à saúde física ou mental.

Ø  Quanto à freqüência do uso de drogas, segundo a oms, os usuários podem ser classificados em:

·         Não-usuário: nunca utilizou drogas;
·         Usuário leve: utilizou drogas no último mês, mas o consumo foi menor que uma vez por semana;
·         Usuário moderado: utilizou drogas semanalmente, mas não todos os dias, durante o último mês;
·        Usuário pesado: utilizou drogas diariamente durante o último mês.

A OMS considera ainda que o abuso de drogas não pode ser definido apenas em função da quantidade e freqüência de uso. Assim, uma pessoa somente será considerada dependente se o seu padrão de uso resultar em pelo menos três dos seguintes sintomas ou sinais, ao longo dos últimos doze meses:
·         Forte desejo ou compulsão de consumir drogas;
·         Dificuldades em controlar o uso, seja em termos de início, término ou nível de consumo;
·         Uso de substâncias psicoativas para atenuar sintomas de abstinência, com plena consciência dessa prática;
·         Estado fisiológico de abstinência;
·        Evidência de tolerância, quando o indivíduo necessita de doses maiores da substância para alcançar os efeitos obtidos anteriormente com doses menores;
·        Estreitamento do repertório pessoal de consumo, quando o indivíduo passa, por exemplo, a consumir drogas em ambientes inadequados, a qualquer hora, sem nenhum motivo especial;
·        Falta de interesse progressivo de outros prazeres e interesses em favor do uso de drogas;
·        Insistência no uso da substância, apesar de manifestações danosas comprovadamente decorrentes desse uso;
·        Evidência de que o retorno ao uso da substância, após um período de abstinência, leva a uma rápida reinstalação do padrão de consumo anterior.

 Algumas definições

·         Experimentador: pessoa que experimenta a droga, levada geralmente por curiosidade. Aquele que prova a droga uma ou algumas vezes e em seguida perde o interesse em repetir a experiência.
·         Usuário ocasional: utiliza uma ou várias drogas quando disponíveis ou em ambiente favorável, sem rupturas (distúrbios) afetiva, social ou profissional.
·         Usuário habitual: faz uso freqüente, porém sem que haja ruptura afetiva, social ou profissional, nem perda de controle.
·         Usuário dependente: usa a droga de forma freqüente e exagerada, com rupturas dos vínculos afetivos e sociais. Não consegue parar quando quer.
·         Dependência: quando a pessoa não consegue largar a droga, porque o organismo acostumou-se com a substância e sua ausência provoca sintomas físicos (quadro conhecido como síndrome da abstinência ), e/ou porque a pessoa acostumou-se a viver sob os efeitos da droga, sentindo um grande impulso de usá-la com freqüência ("fissura").
·         Escalada: é quando a pessoa passa do uso de drogas consideradas "leves" para as mais "pesadas", ou quando, com uma mesma droga, passa de consumo ocasional para consumo intenso.
·         Tolerância: quando o organismo se acostuma com a droga e passa a exigir doses maiores para conseguir os mesmos efeitos.
·         Poliusuário: pessoa que utiliza combinação de várias drogas simultaneamente, ou dentro de um curto período de tempo, ainda que tenha predileção por determinada droga.
·         Overdose: dose excessiva de uma droga, com graves implicações físicas e psíquicas, podendo levar à morte por parada respiratória e/ou cardíaca.

domingo, 26 de dezembro de 2010

2º Evento - Dia das Mães

              O evento foi realizado no dia 06 de maio de 2010 e foi muito bem recebido pela comunidade local e contou com a presença de aproximadamente 100 mães, 180 alunos e 70 participantes.
              A programação incluiu palestras, com a Dra. Maria Eugênia Tollendal, sob o tema saúde física, mental e corporal, higiene humana, alimentação saudável, nutrição, sexualidade, educação para jovens e evolução dos conceitos familiares.
             Os agentes de saúde do bairro também ministraram palestra sobre doenças sexualmente transmissíveis - DST. Ocorreu ainda, a aferição da pressão arterial e medição do nível de glicose.
             Empresas da cidade, entre elas, o Boticário, Água de Cheiro, Empório Botânico e Panificadora Laguardia apoiaram o evento e ofereceram brindes para sorteio. Alunos do SENAC do Projeto Menor Aprendiz explicaram sobre as regras de ingresso no projeto.
             Diversas atividades foram desenvolvidas, como massagens e corte de cabelos.
             Os alunos da escola cantaram uma música que emocionou os presentes. Logo em seguida, as crianças entregaram às mães, uma lembrancinha em formato de coração com frases de amor.
             A tarde foi prazerosa para os participantes. Mais uma vez, Polícia Militar e comunidade juntas na promoção da PAZ SOCIAL.

As drogas e a Aids

As drogas e a Aids

Ø  Qual a relação entre uso de drogas e aids ?

A AIDS (síndrome de imunodeficiência adquirida) é uma doença infecto-contagiosa transmitida pelo HIV (vírus da imunodeficiência humana). Foi primeiramente identificada nos Estados Unidos em 1981 e desde então vem se alastrando na forma de epidemia pelo mundo todo. As principais vias de transmissão do vírus são:
▪ relacionamentos sexuais sem uso de preservativos;
▪ seringas contaminadas, no consumo de drogas injetáveis;
▪ da grávida contaminada para o feto;
▪ pela amamentação, quando a mãe está infectada.
Muitas pessoas, a partir do contato com o vírus, desenvolvem anticorpos detectáveis em testes sangüíneos (anti-HIV), a partir de aproximadamente 9 semanas depois que a pessoa entrou em contato com o vírus. Quando o teste detecta os anticorpos para o vírus, a pessoa é considerada soropositiva. As pessoas soropositivas podem não apresentar sintomas da infecção e permanecer muitos anos sem desenvolver a doença. No entanto, são portadoras do vírus e por isso devem tomar medidas de precaução, tanto para não transmitirem a doença a outras pessoas quanto para se protegerem de serem novamente infectadas. Nesse sentido, como não se sabe quem é portador do vírus, sempre devem ser usados preservativos em todos os relacionamentos sexuais.

Tratamento ao Uso de Drogas

Tratamento

Ø  Dentre as pessoas que usam drogas, quem deve ser tratado?

O tratamento deve ser dirigido basicamente às pessoas que se tornaram dependentes de drogas. Da mesma forma que não há qualquer sentido em propor tratamento a alguém que usa álcool apenas ocasionalmente, também não devemos falar em tratamento para usuários experimentais ou ocasionais de outras drogas.

Ø  O que é diminuição de prejuízos relacionados ao uso de drogas? 

"Prejuízos" pode ser entendido como riscos, perigos... Dessa forma, diminuição de prejuízos é um conjunto de medidas dirigidas a pessoas que não conseguem ou não querem parar de consumir drogas. Essas estratégias têm por objetivo reduzir as conseqüências negativas que o uso de drogas pode ocasionar. Um exemplo seriam as campanhas orientando as pessoas a não dirigirem após consumir bebidas alcoólicas. Outro exemplo seriam os programas de troca de seringas dirigidos a usuários de drogas injetáveis. Sabemos que a forma de transmissão mais perigosa do vírus da AIDS a passagem de sangue contaminado de uma pessoa para outra.

Ø  Que tipos de ajuda terapêutica existem para os dependentes?

Existem diversos modelos de ajuda a dependentes de drogas: tratamento médico; terapias cognitivas e comportamentais; psicoterapias; grupos de auto-ajuda (do tipo Alcoólicos Anônimos e Narcóticos Anônimos); comunidades terapêuticas; etc. Em princípio, pode-se dizer que nenhum desses modelos de ajuda consegue dar conta de todos os tipos de dependências e dependentes. Se alguns podem se beneficiar mais de um determinado modelo, outros necessitam de diferentes alternativas. É muito difundido o modelo que utiliza ex-dependentes de drogas como agentes "terapêuticos", já que uma pessoa que passou pelo mesmo problema pode ajudar o dependente a se identificar com ela e compreender melhor seus problemas. É importante, porém, observarmos que os efeitos positivos de uma abordagem dependem essencialmente da capacitação técnica dos profissionais envolvidos.

Ø  O que vai ser tratado?

A maioria dos modelos de tratamento focaliza principalmente a dependência da droga. Embora esse seja realmente o ponto central que leva a pessoa a procurar tratamento, os dependentes freqüentemente apresentam outros problemas associados ao uso abusivo de drogas. É extremamente importante que esses transtornos recebam a devida atenção, pois se não forem também tratados haverá uma grande probabilidade de a pessoa voltar a ser dependente. Por exemplo, dependente de drogas que também apresenta depressão (o que é muito freqüente!) deverá receber tratamento não apenas da dependência mas também da depressão. Se o tratamento for dirigido apenas à dependência, sua depressão não tratada provavelmente o levará a abusar de drogas novamente.

Ø  Quais os transtornos psiquiátricos mais associados à dependência?

A depressão é o transtorno que mais associa ao abuso e à dependência de drogas. Outros transtornos freqüentemente encontrados entre os dependentes são o transtorno de ansiedade, o obsessivo-compulsivo, os de personalidade e, mais raramente, alguns tipos de psicoses. Mais recentemente descobriu-se que indivíduos com transtornos neurocognitivos (de aprendizagem) estão mais propensos a se tornarem dependentes de drogas. Esses podem se manifestar através de problemas de atenção, memória, concentração ou linguagem, entre outros. A grande dificuldade decorre de, com muita eficiência, esses sinais não serem identificados nem pelos familiares nem pela escola, podendo estar presentes desde a mais tenra idade.

Ø  Os dependentes de drogas devem ser internados para tratamento?

Na maior parte dos casos, o tratamento do dependente de drogas não requer internação. Nos raros casos em que é necessária, ela deve ser decidida com base em critérios claros e definidos, estabelecidos por um especialista. A internação de um dependente de drogas sem necessidade pode levar até mesmo a um aumento do consumo. O aumento de consumo após uma internação indevida pode se dar por diversas razões, como sentimentos de revolta de um dependente ainda não suficientemente convencido da necessidade de ajuda.